Meu Deserto
Quando adentrei no meu deserto
Vi que o sol não era tão forte assim
A tempestade que viria por certo
Escondera-se com medo de mim.
Ao procurar arbustos espinhentos
Deparei com árvores lisas e frondosas
O céu que, para mim, era cinzento
Tornou-se num azul cor de rosa.
Quando pensei estar sozinho
Perdido dentro do meu eu
Encontrei pegadas no caminho
E a brisa trouxe a mim, o cheiro teu.
Andei seguindo os teus rastros
Ora me perdi, ora me encontrei.
Ainda hoje, pergunto-me:
O que faço?
Por onde ando? – Não sei!!!